SOB PRESSÃO NO VITÓRIA, Thiago Carpini não vai pedir demissão

Compartilhe este conteúdo:

Numa sequência de quatro jogos sem derrotas no Campeonato Brasileiro, mas com apenas três vitórias nos últimos 15 jogos da temporada, o técnico Thiago Carpini teve sua estabilidade colocada em xeque no comando do time do Vitória, com a perda do título do campeonato Baiano de 2025para o Bahia, e eliminado da 3ª fase da Copa do Brasil pelo Náutico, no Barradão. O momento de instabilidade gerou a pergunta sobre a pressão que enfrenta no cargo, e se ele já avaliou a possibilidade de pedir a rescisão do seu contrato, diante do assédio de clubes da 1ª Divisão, como Santos e Vasco, entre outros menos cotados no futebol brasileiro. “Aqui não se fala sob pressão no cargo”, retrucou, de imediato, o técnico do Vitória, na coletiva na sala de imprensa no CT da Toca do Leão. E complementou: “Aqui a gente tem uma linha de muita convicção no trabalho que está sendo feito. A gente vê o dia a dia, a performance e a evolução coletiva. Se eu entendesse que eu sou o problema desse início, que para alguns é ruim, mas para mim não, eu poderia já ter saído, pois tive oportunidades”, disse Carpini. Depois de 31 jogos neste início de temporada, o Vitória “ganhou” uma semana de folga para preparar o time que só volta a jogar no sábado, contra o Ceará, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, pela 7ª rodada da Série A. Depois do empate de 1 a 1 contra o Grêmio, o grupo ganhou folga geral na segunda e terça-feira, e somente hoje o técnico Thiago Carpini começa a trabalhar com os jogadores para a escalação do Vitória no jogo contra o Ceará. A semana livre é um "oásis no tempo". Até aqui, o maior período que o time de Carpini teve entre um jogo e outro foi de quatro dias, entre os jogos contra Ferroviário, pela Copa do Nordeste, e Jequié, pelo Campeonato Baiano, em fevereiro. Todos os outros intervalos foram de três ou dois dias. Na sexta-feira o time treina pela manhã no CT da Toca do Leão, e à tarde a delegação embarca para Fortaleza. Carpini encerra os trabalhos em solo cearense, na sexta-feira, no CT do Fortaleza, às 15h30. Com seis pontos em seis rodadas da Série A, em 16º lugar, o Rubro-negro precisa vencer esse clássico nordestino para não voltar ao Z-4, a zona de rebaixamento, no final da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro.