De Norte ao Sul, do Leste a Oeste do Brasil, em todos os segmentos, e não apenas ligados ao esporte, o povo brasileiro se levantou contra essa “intervenção” nas raízes, na paixão do torcedor, que é a seleção brasileira. A atual administração da Confederação Brasileira de Futebol, pode até estar mandando, por intervenção, com uma suspeita canetada do juiz Gilmar Mendes do STF, mas não é dona do futebol, se achar no direito de impor, trocar o azul da bandeira brasileira, usado na camisa do título mundial da FIFA conquistado em 1958, pelo vermelho a cor da bandeira da China.

Trocar o azul pelo vermelho no uniforme da Seleção Brasileira, é crime. No capítulo III, artigo 13, inciso III, o estatuto da CBF de 2017 prevê que a Seleção Brasileira só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade (azul, amarelo, verde e branco). A única exceção prevista é para jogos comemorativos, como a camisa preta na homenagem a Vinícius Júnior, utilizada na goleada por 4 a 1 sobre Guiné, em 2023, no amistoso contra o racismo.

Mas a CBF tem que classificar o Brasil para o Mundial. Diante da má campanha da seleção, nas Eliminatórias Sul-Americanas, além do vexame, não adianta ter camisa vermelha se não tem Copa. Parodiando o ex-governador baiano Octávio Mangabeira. Pense num absurdo, a CBF tem precedente.

Deputado federal Arthur Maia (União-BA): "A seleção é um dos mais expressivos símbolos do nosso país e obviamente que as cores devem estar relacionadas com a bandeira nacional: o verde, o amarelo e o azul celeste, como sempre”; Senador Randolfe Rodrigues (PT-AP): "As cores da nossa seleção não são uma ‘identidade ideológica’,representam o que nos distingue no mundo. As cores de uma seleção têm relação com a identidade nacional. Qualquer cor diferente do verde, amarelo, branco e azul não se justifica".

Fonte Tribuna da Bahia